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Beach Tennis cresce como ferramenta de inclusão social no Brasil

Conheça projetos sociais que promovem a modalidade pelo país

 

O Beach Tennis é o novo queridinho dos brasileiros! E a prova disso são as diversas iniciativas que estão sendo criadas para incentivar a prática e democratizar ainda mais o acesso da população a este esporte.


Com uma infraestrutura relativamente barata e por ser um esporte de fácil aprendizagem, a modalidade tem tido uma ampla adesão de todas as classes sociais, apesar dos entraves econômicos de acesso aos equipamentos.


Assim como foi apresentado em diversos documentos da ÁPICE, a alta carga tributária aplicada sobre produtos esportivos, em especial nas raquetes de beach tennis, prejudica o mercado e deixa o consumo do segmento muito abaixo do seu real potencial, criando a ideia equivocada de que o beach tennis é um esporte caro, praticado pelas classes mais favorecidas da população brasileira.


Já existem pesquisas e matérias que mostram como a modalidade impulsiona a inclusão social, abrangendo todas as idades, gêneros, biotipos e classes sociais. Conheça abaixo algumas iniciativas espalhadas pelo país que através do Beach Tennis, promovem a inclusão social:


O Projeto Belary fica em Teresina, no Piauí, e é idealizado e coordenado pela atleta Isabel Soares. Seu foco é fazer a diferença na vida de crianças da Zona Leste de Teresina através do esporte.


Com o objetivo de proporcionar aos jovens a oportunidade de conhecer e praticar o beach tennis, o Projeto Move.on foi criado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A parceria com a Prefeitura Municipal e com a Arena Move.on já tem feito a diferença na vida dos estudantes da cidade.


Em uma parceria com a Arena Campos Beach, o Centro Universitário UNIFAE lançou o projeto social Beach Tennis School Jr, que atende crianças e adolescentes de baixa renda na cidade de São João da Boa Vista, em São Paulo, dando a esses jovens a oportunidade de praticar a modalidade.

Já a população de Belo Horizonte foi presenteada com quadras de Beach Tennis no Viaduto das Artes, localizado na região do Barreiro. O projeto visa promover a integração entre esporte e educação, atendendo crianças e jovens estudantes em situação de vulnerabilidade social na capital mineira.


O Projeto Mar Dourado, da Prefeitura de Vila Velha, em Itaparica, junto com o Point Mar Dourado de Beach Tennis, visa inserir a modalidade entre os esportes educacionais ofertados nas escolas públicas. Serão oferecidas aulas gratuitas para todos os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do município.


Fabio Vieira, após ter mudado sua vida completamente quando conheceu o beach tennis, resolveu implementar a modalidade no Centro de Treinamento de Nilópolis, no Rio de Janeiro. Seu objetivo, mais do que ensinar o esporte, é proporcionar às crianças em condição de vulnerabilidade social a sensação de pertencimento a lugares que até então lhes eram negados. Com seu projeto, ele busca trazer orgulho e dignidade para os jovens da sua cidade.



Para além dessas iniciativas, grandes empresas privadas também têm investido na construção de quadras públicas de beach tennis em todo o Brasil, como é o caso quadras de areia no Parque Ibirapuera, construídas por uma das associadas da ÁPICE, em parceria com a gestora do parque.


A ÁPICE acredita que iniciativas como essas são uma grande oportunidade para construir espaços esportivos em lugares públicos através da ajuda financeira do setor privado.


Caso essa prática esportiva seja fomentada através da redução dos impostos de raquetes, o beach tennis deixaria de ser considerado um esporte caro, já que o preço dos equipamentos é o principal motivo da falta de acessibilidade econômica ao esporte.


Consequentemente, o Brasil ficaria no mapa prioritário de interesse das marcas globais, que poderiam também fazer mais investimentos com construção de espaços esportivos, promovendo maior consumo, atratividade à atividade física, ao esporte, clubes e atletas, movimentando a enorme cadeia econômica da modalidade.

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